Parece simples, de imediato, definir o conceito de cultura. Porém o que temos em mente são tantas formas de pensar ,muito superficialmente, um tema que tem sido objetivo de estudo de vários antropólogos.
Podemos, como diz Clifford Guertiz, em seu livro “a interpretação das culturas”, criar várias idéias a respeito, mas por mais que consigamos encontrar conceitos que procurem explicar, nem um mostrará uma verdade absoluta. Ele chega a exemplificar as várias formas que se pode interpretar uma piscadela: de vários ângulos diferentes, e vista por pessoas diferentes, ela terá, consequentemente, diferentes interpretações.
Quando temos conceitos formados sobre o que é cultura, geralmente caímos em um erro histórico, que é de estabelecer, neste sentido, qual a cultura boa e a ruim. Isso se torna claro quando voltamos um pouco na história, apenas dois séculos atrás, quando o Darwinismo social, estipulado pelos europeus, resolveram levar “cultura” a povos sem civilização, como se eles não tivessem um modo próprio de pensar e agir.
Hoje é ainda mais difícil definirmos esse conceito. Isso porque vivemos em um mundo globalizado, onde a difusão de conteúdos simbólicos, definido por Thompson como “a capacidade de intervir no curso dos acontecimentos, de influenciar ações dos outros e produzir eventos por meio da produção”, é cada vez mais banal. Chego, analisando esta relação, ao que me pareceu mais sensato dizer sobre cultura até o momento: como disse Mathews Gordon, “ cultura pode ser definida como as informações e identidades disponíveis no mercado cultural global”.
Segundo Gordon, estamos vivendo em um mundo cultural de moda, no qual cada um de nós pode pegar e escolher identidades culturais da mesma forma que pegamos e escolhemos roupas. Parece, no mínimo, estranho pensarmos estar comprando aquilo que achamos nos ser de posse, mas essa relação de escolha é exatamente desta forma, acumulamos símbolos de diferentes contextos, e quando vemos não comungamos mais com um velho conceito que ainda se dá a cultura, como sendo “o modo de vida de um povo”.
É claro que estabelecer uma forma de cultura para si não é totalmente livre. Mesmo que, muitas vezes, pensemos estar livres para adquirir o que consideramos como certo e prazeroso, ainda somos, de alguma forma, presos ao Estado. É o que Gordon chama de shikata ga nai, uma expressão japonesa que significa “não há como evitar”.
Tiro como principal aprendizagem desses conceitos, ou pelo menos tentativas de conceitos, que a maneira de agir de um individuo ou de um grupo se difere de outros apenas na maneira de agir, analisar ou de se expressar em relação a algo, porém, não na análise da hierarquia da melhor para a pior cultura.
Podemos, como diz Clifford Guertiz, em seu livro “a interpretação das culturas”, criar várias idéias a respeito, mas por mais que consigamos encontrar conceitos que procurem explicar, nem um mostrará uma verdade absoluta. Ele chega a exemplificar as várias formas que se pode interpretar uma piscadela: de vários ângulos diferentes, e vista por pessoas diferentes, ela terá, consequentemente, diferentes interpretações.
Quando temos conceitos formados sobre o que é cultura, geralmente caímos em um erro histórico, que é de estabelecer, neste sentido, qual a cultura boa e a ruim. Isso se torna claro quando voltamos um pouco na história, apenas dois séculos atrás, quando o Darwinismo social, estipulado pelos europeus, resolveram levar “cultura” a povos sem civilização, como se eles não tivessem um modo próprio de pensar e agir.
Hoje é ainda mais difícil definirmos esse conceito. Isso porque vivemos em um mundo globalizado, onde a difusão de conteúdos simbólicos, definido por Thompson como “a capacidade de intervir no curso dos acontecimentos, de influenciar ações dos outros e produzir eventos por meio da produção”, é cada vez mais banal. Chego, analisando esta relação, ao que me pareceu mais sensato dizer sobre cultura até o momento: como disse Mathews Gordon, “ cultura pode ser definida como as informações e identidades disponíveis no mercado cultural global”.
Segundo Gordon, estamos vivendo em um mundo cultural de moda, no qual cada um de nós pode pegar e escolher identidades culturais da mesma forma que pegamos e escolhemos roupas. Parece, no mínimo, estranho pensarmos estar comprando aquilo que achamos nos ser de posse, mas essa relação de escolha é exatamente desta forma, acumulamos símbolos de diferentes contextos, e quando vemos não comungamos mais com um velho conceito que ainda se dá a cultura, como sendo “o modo de vida de um povo”.
É claro que estabelecer uma forma de cultura para si não é totalmente livre. Mesmo que, muitas vezes, pensemos estar livres para adquirir o que consideramos como certo e prazeroso, ainda somos, de alguma forma, presos ao Estado. É o que Gordon chama de shikata ga nai, uma expressão japonesa que significa “não há como evitar”.
Tiro como principal aprendizagem desses conceitos, ou pelo menos tentativas de conceitos, que a maneira de agir de um individuo ou de um grupo se difere de outros apenas na maneira de agir, analisar ou de se expressar em relação a algo, porém, não na análise da hierarquia da melhor para a pior cultura.
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