terça-feira, 27 de abril de 2010

A evolução do jornalismo na web

jornalismo 1.0
caracteriza-se por uma versão um pouco mais limitada. seria basicamente o jornal impresso publicado na web. esse processo inicia uma maior acessibilidade ao conteúdo jornalístico e seria, posteriormente, o embrião dos que viriam depois.

jornalismo 2.0
neste momento do jornalismo os conteúdos são feitos especificamente para sites jornalisticos, o webjornalismo. Já começa-se a explorar o uso de emails como forma de difusão de informações, já se inicia uma, ainda que um pouco tímida, interatividade.

jornalismo 3.0
é a atual versão jornalistica, e a que preocupa os profissionais da área, haja vista se processa como uma troca de conteúdos com o próprio meio. As informações são trocadas e processadas pelos próprios integrantes das redes sociais, o que transforma o processo da comunicação mais dinâmico e instantâneo. A blogosfera é o principal exemplo disso.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Jornalista é jornalista, blogueiro é blogueiro


Surgido primeiramente como ferramenta de inclusão para pequenos grupos, o uso do blog se tornou uma forma de discussão e difusão de conteúdos, de maneira simultânea e prática, para um público cada vez mais interessado e envolvido nesse processo.
O blog, ou a blogosfera, surge como uma nova forma de se fazer e transmitir informação. Tem como finalidade e principio a imparcialidade. Por meio dele se estabelece uma liberdade de se expor opiniões, ou até mesmo publicar notícias, como acontece em redes comunitárias, chamado de jornalismo hiperlocal.
Esse tipo de difusão de conteúdo, que tem sido chamado de jornalismo participativo ou jornalismo 3.0 já tem ameaçado o jornalismo tradicional. Isso porque esse último tem perdido credibilidade por conta de hierarquização de empresas que tentam monopolizar o meio da comunicação.
Porém, parece-me inconveniente, ainda, colocar nas mãos dos blogs a responsabilidade pela difusão de conteúdos. Isso porque, como foi disso anteriormente, a blogosfera surgiu com o objetivo de se discutir, questionar, e não necessariamente produzir informação. Esse papel ainda cabe ao profissional jornalista, que se prende, com o seu trabalho, com a objetividade de transmitir a notícia de forma concreta, para depois serem discutidas pelos seus receptores.
Além disso, ser jornalista é ser JORNALISTA, estudar e trabalhar para isso. Nada impede, logicamente, como para o próprio bem-estar da democracia, que se crie espaços como, por exemplo, os blogs de se estabelecer vínculos de comunicação, mas não existe por parte deles um compromisso exclusivo de informar.
O jornalismo participativo pode, até certo ponto, ser utilizado e considerado como ferramenta do jornalismo tradicional, mas não como seu substituto.

A responsabilidade jornalística com os meios sociais

Os meios sociais de comunicação são definidos pela convergência de indivíduos em redes sociais, pelo uso de novos meios e pela junção ou conexão de idéias, textos e outros conteúdos informativos e de opinião. E esses meios têm sido usados e aproveitados, cada dia mais, para se difundir conteúdos.
Tendo isso em vista, nós, como futuros profissionais da área de comunicação, precisamos fazer parte desse processo, tomando-o como ferramenta de trabalho e procurando entender e nos relacionar com o público que lá já está. Como agentes de informação, nosso papel principal seria usar esses meios, cada vez mais acessíveis, para, com responsabilidade fazer jornalismo, é claro nos adequando a seus padrões.
Os blogs, que já têm sido incluídos no jornalismo 3.0, têm crescido nesse meio e, como tem se apresentado como formadores de opiniões, também possuem suas parcelas de responsabilidade neste mundo virtual. Afinal, tratar com meios sociais é estar convivendo com pessoas criticas e ansiosas por conteúdos que satisfarão as suas expectativas.
Através de meios sociais se estabelece variadas possibilidades para se acessar conteúdos e até interagir, o que o transforma em uma ferramenta de relação mais próxima do emissor, o que traz, também, para nós uma maior responsabilidade no tratamento de conteúdos divulgados. ao meu ver, esse é o principal papel do jornalista, a responsabilidade em um meio tão abrangente.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cultura, como definí-la?

Parece simples, de imediato, definir o conceito de cultura. Porém o que temos em mente são tantas formas de pensar ,muito superficialmente, um tema que tem sido objetivo de estudo de vários antropólogos.
Podemos, como diz Clifford Guertiz, em seu livro “a interpretação das culturas”, criar várias idéias a respeito, mas por mais que consigamos encontrar conceitos que procurem explicar, nem um mostrará uma verdade absoluta. Ele chega a exemplificar as várias formas que se pode interpretar uma piscadela: de vários ângulos diferentes, e vista por pessoas diferentes, ela terá, consequentemente, diferentes interpretações.
Quando temos conceitos formados sobre o que é cultura, geralmente caímos em um erro histórico, que é de estabelecer, neste sentido, qual a cultura boa e a ruim. Isso se torna claro quando voltamos um pouco na história, apenas dois séculos atrás, quando o Darwinismo social, estipulado pelos europeus, resolveram levar “cultura” a povos sem civilização, como se eles não tivessem um modo próprio de pensar e agir.
Hoje é ainda mais difícil definirmos esse conceito. Isso porque vivemos em um mundo globalizado, onde a difusão de conteúdos simbólicos, definido por Thompson como “a capacidade de intervir no curso dos acontecimentos, de influenciar ações dos outros e produzir eventos por meio da produção”, é cada vez mais banal. Chego, analisando esta relação, ao que me pareceu mais sensato dizer sobre cultura até o momento: como disse Mathews Gordon, “ cultura pode ser definida como as informações e identidades disponíveis no mercado cultural global”.
Segundo Gordon, estamos vivendo em um mundo cultural de moda, no qual cada um de nós pode pegar e escolher identidades culturais da mesma forma que pegamos e escolhemos roupas. Parece, no mínimo, estranho pensarmos estar comprando aquilo que achamos nos ser de posse, mas essa relação de escolha é exatamente desta forma, acumulamos símbolos de diferentes contextos, e quando vemos não comungamos mais com um velho conceito que ainda se dá a cultura, como sendo “o modo de vida de um povo”.
É claro que estabelecer uma forma de cultura para si não é totalmente livre. Mesmo que, muitas vezes, pensemos estar livres para adquirir o que consideramos como certo e prazeroso, ainda somos, de alguma forma, presos ao Estado. É o que Gordon chama de shikata ga nai, uma expressão japonesa que significa “não há como evitar”.
Tiro como principal aprendizagem desses conceitos, ou pelo menos tentativas de conceitos, que a maneira de agir de um individuo ou de um grupo se difere de outros apenas na maneira de agir, analisar ou de se expressar em relação a algo, porém, não na análise da hierarquia da melhor para a pior cultura.


terça-feira, 6 de abril de 2010

New York Times e os sites brasileiros

O que caracteriza um site jornalístico é, sem dúvidas, a variedade de conteúdo presente nele. O site americano New York Times, por exemplo, é um dos melhores em termo de quantidade de informações: seus textos são extensos, detalhados, e completos, a hipertextualidade. O site jornalistico americano difere de outros sites, o R7, G1 e o Estadão por exemplo, por não apresentar tantas imagens e videos, multimidialidade, o que não o desqualifica, pois ele sem dúvida é referência mundial.
Os sites brasileiros parecem mais práticos de serem lidos: Seus textos são menores, exploram bastantes recursos visuais, como imagens e vídeos, além de serem, assim como o New York Times, rico em informações interessantes e instantâneas. Mas todos conseguem cumprir o papel do webjornalismo, que é de informar e conectar o mundo inteiro, acelerando o processo da globalização.