Mais uma vez a mídia Brasileira está confundindo informação com “novelização”. O caso do envolvimento do Goleiro Bruno do Flamengo no assassinato de sua ex-namorada, Eliza Samúdio, entra no rol de casos que viraram verdadeiros “Big Brothes” nos meios de comunicação de nosso País.
Assim como aconteceu nos casos envolvendo Izabella Nardoni - onde até a simulação do crime foi transmitida ao vivo - e da jovem Eloá – onde a transmissão do caso virou verdadeiro reality show em vários programas de televisão-, o já batizado “Caso Bruno” também se tornou mais um noticiário oportuno de audiência. Há quase duas semanas, as suspeitas de que o goleiro estaria envolvido no sumiço de sua ex-amante já era prato cheio para os principais meios de comunicação do País. A revista Veja, por exemplo, lançou edição especial com entrevista do goleiro, onde ele se defendia e diminuía a moça, dizendo que se tratava apenas de uma prostituta.
Quando se confirmou o envolvimento do goleiro na morte de Eliza Samúdio, vários programas especiais foram criados para falar do caso. Na Rede Globo, Ana Maria Braga abandonou suas receitas e chefes de cozinha para conversar com o delegado e advogados envolvidos no caso. A SBT entrou com um programa feito ao vivo e as pressas com Roberto Cabrini só para tratar do caso, mostrando uma entrevista com o pai da jovem. A Rede Record, neste último Domingo, também levou ao ar um programa especial para o caso, e teve como convidados advogados e promotores, além de uma entrevista com o tio do garoto que também teve envolvimento no crime.
Vale ressaltar que o papel da mídia é sim deixar a sociedade a par do que acontece. Porém, a liberdade de imprensa que se tem em nosso país democrático impõe limites, e esse limite é alcançado quando a notícia se torna novela.
Assim como aconteceu nos casos envolvendo Izabella Nardoni - onde até a simulação do crime foi transmitida ao vivo - e da jovem Eloá – onde a transmissão do caso virou verdadeiro reality show em vários programas de televisão-, o já batizado “Caso Bruno” também se tornou mais um noticiário oportuno de audiência. Há quase duas semanas, as suspeitas de que o goleiro estaria envolvido no sumiço de sua ex-amante já era prato cheio para os principais meios de comunicação do País. A revista Veja, por exemplo, lançou edição especial com entrevista do goleiro, onde ele se defendia e diminuía a moça, dizendo que se tratava apenas de uma prostituta.
Quando se confirmou o envolvimento do goleiro na morte de Eliza Samúdio, vários programas especiais foram criados para falar do caso. Na Rede Globo, Ana Maria Braga abandonou suas receitas e chefes de cozinha para conversar com o delegado e advogados envolvidos no caso. A SBT entrou com um programa feito ao vivo e as pressas com Roberto Cabrini só para tratar do caso, mostrando uma entrevista com o pai da jovem. A Rede Record, neste último Domingo, também levou ao ar um programa especial para o caso, e teve como convidados advogados e promotores, além de uma entrevista com o tio do garoto que também teve envolvimento no crime.
Vale ressaltar que o papel da mídia é sim deixar a sociedade a par do que acontece. Porém, a liberdade de imprensa que se tem em nosso país democrático impõe limites, e esse limite é alcançado quando a notícia se torna novela.
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